“O DCC contribuiu não só em minha vida profissional, mas na pessoal também”, afirmou ex-aluno

Aluno da graduação em Ciência da Computação do Departamento de Ciência da Computação (DCC) da UFMG, entre os anos de 2002 e 2007, Bernardo Domingues, fez seu projeto de conclusão do curso sob a orientação dos professores do DCC Wagner Meira Júnior e Raquel Minardi, que à época era doutoranda em Bioinformática. Posteriormente, Bernardo fez o doutorado em Bioinformática, curso de pós-graduação fruto de parceria entre os departamentos de Bioquímica e Imunologia (DBI) e de Ciência da Computação juntamente com cinco outros departamentos pertencentes aos institutos de Ciências Biológicas e de Ciências Exatas e à Escola de Engenharia, sendo orientado pelo professor Júlio Lopes, do Departamento de Química.

Hoje engenheiro de equipe na Hotmart, Bernardo destaca que o que mais o marcou enquanto esteve no DCC foi a preocupação que o departamento sempre teve com a excelência e com os conceitos, que antes da tecnologia sempre pautaram o currículo e as aulas. “A forma que os profissionais do DCC lidam com o ensino, faz com que o conhecimento adquirido nunca se torne obsoleto, mas flexível e adaptável às novas tendências. O DCC, para mim, foi o despertar de uma nova carreira. Sempre gostei de tecnologia, mas nunca tinha escrito uma linha de programação até fazer os primeiros trabalhos práticos de AEDS I. Desde então, nunca parei! Essa paixão pela tecnologia, alimentada pelo profundo conhecimento adquirido durante minha estada no departamento, me permitiram enveredar por diferentes áreas e adaptar o meu trabalho onde ele era mais necessário”, relatou.

De acordo com Bernardo, a base conceitual e a qualidade contribuíram, e muito, para estar onde está hoje. “A base conceitual permeia a qualidade e o alcance do meu trabalho. Além disso, a formação analítica que temos durante a graduação nos permite abordar problemas complexos com certa naturalidade, o que rapidamente valoriza o profissional formado no departamento”, contou.

Para o ex-aluno, o DCC contribuiu não só em sua vida profissional, mas na pessoal também. “No departamento fiz amigos para a vida toda. Até hoje nos encontramos quando temos oportunidade, agora todos com suas respectivas famílias. Não só os colegas de graduação, mas os contemporâneos mais antigos e mais novos. Quando não são amigos, são contatos profissionais que podem trazer oportunidades onde menos se espera. Dificilmente estaria onde estou se não tivesse passado pelo DCC. Na época do vestibular, a minha alternativa era ter ido estudar ciências biológicas na UNICAMP. Acho que seria um mercado bem diferente”, afirmou.

Segundo o ex-aluno, na época em que estudou no DCC, existia uma newsletter que publicava tudo aquilo de divertido no dia a dia do DCC.”Tudo que acontecia de engraçado no departamento era postado no “Abobrinhas”, uma newsletter com curadoria de alguns alunos. Lembro que quando era postado uma nova edição, a gargalhada era geral nos laboratórios, e qualquer deslize ou frase fora de contexto era prontamente submetida para a edição seguinte!”, contou.

Ao mesmo tempo, Bernardo passou por alguns desafios enquanto estudante. “Um certo semestre tive uma convergência de entregas de trabalhos práticos em uma mesma semana e não tinha a menor condição de entregar todos satisfatoriamente, principalmente devido a algumas disciplinas optativas que resolvi cursar. Tive então que negociar com alguns professores uma data de entrega alternativa e priorizar os trabalhos que não consegui adiar. Skills que são úteis no mundo corporativo”, narrou.

Para os estudantes que estão ou desejam entrar no DCC, Bernardo aconselha que valorizem a teoria que estudam durante o curso. “Valorizem a teoria que vocês aprenderão durante o curso. E apliquem a mesma nos trabalhos práticos que terão nas disciplinas para melhorarem tecnicamente. Esses conhecimentos vocês levam para a vida toda. Já para os que desejam entrar, fortaleçam bem os estudos em matemática e raciocínio lógico, serão fundamentos essenciais durante seu curso”, concluiu.

Pedro Calais, atualmente aluno de pós-doutorado no DCC, estudou com Bernardo durante a graduação e endossa as palavras do colega e também acredita que os anos de vivência do DCC moldam os alunos como profissionais capazes de alçar voos altos. “O Bernardo foi meu companheiro nas noites em que trabalhávamos nas tarefas das disciplinas; ele só esqueceu de contar do apelido que ganhou no departamento — Pardal (risos). Admiro a trajetória acadêmica multidisciplinar do Bernardo em biologia. Sua capacidade é ímpar, e hoje ele ocupa uma posição relevante em uma das principais empresas de tecnologia de Minas, o que muito nos orgulha”, disse.

Por falar em Linkedin: https://www.linkedin.com/in/bernardo-domingues/

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